Guia rápido para Imunofenotipagem de Doenças Linfoproliferativas Crônicas T

Vamos falar de Doenças Linfoproliferativas de células T?

Relativamente incomuns, as DLPC-T representam cerca de 12% de todos os linfomas não Hodgkin.

Os subtipos mais comuns são o linfoma T periférico sem outras especificações e o linfoma angioimunoblástico de células T.

No Linfoma T periférico, a maior parte dos pacientes possui envolvimento de linfonodos periféricos e tem sobrevida global abaixo de cinco anos. Quando a doença é generalizada, frequentemente há infiltração de medula óssea, fígado, baço e tecidos extranodais.

Já o linfoma angioimunoblástico de células T quase sempre está associado com o vírus Epstein-Barr (EBV) e manifesta-se como uma neoplasia avançada, com linfadenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia, sintomas sistêmicos e hipergamaglobulinemia. Além disso, os indivíduos apresentam imunodeficiência secundária. Tudo isso diminui a sobrevida, que, estima-se, não chegue a três anos.

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Referências:

Fiona E. Craig, Kenneth A. Foon, Flow cytometric immunophenotyping for hematologic neoplasms,
Blood, Volume 111, Issue 8, 2008, Pages 3941-3967, ISSN 0006-4971, https://doi.org/10.1182blood-2007-11-120535.
(https://www.sciencedirect.com/science/article/piiS0006497120408547)

https://www.fleury.com.br/medico/artigos-cientificos/diagnostico-de-neoplasias-linfoides-de-celulas-t-maduras-depende-de-suas-caracteristicas-morfologicas-e-imunofenotipicas-revista-medica-ed-2-2013

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Imunoterapia

Você sabe o que é imunoterapia?

Imunoterapia é uma modalidade terapêutica.

Nela há indução do combate de, por exemplo, células neoplásicas, pelo próprio sistema imunológico do paciente.

Existem diversos tipos de tratamentos imunoterápicos.

Anticorpos monoclonais:

Anticorpos produzidos em laboratório contra antígenos específicos das células de interesse.

Podem ou não estar conjugados com outros compostos, como quimioterápicos.

Temos um post completo falando somente sobre eles. Confere no nosso feed do Instagram. Confira aqui.

Inibidores de checkpoint:

Atuam basicamente eliminando os “freios“ do sistema imunológico.

CAR-T Cells:

Trata-se de linfócitos T, que são extraídas do paciente e moldadas em laboratório para combaterem seu próprio tumor.

Depois, são infundidas de volta no paciente. Ou seja, elas atuam reprogramando as próprias células do paciente contra a doença.

Na próxima semana, explicaremos mais sobre elas!

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Aprenda o normal para identificar o anormal!

Aprenda o padrão de normalidade, seja da morfologia, da imunofenotipagem ou de qualquer outra metodologia.

Dessa maneira você será capaz de identificar claramente quando algo sair do padrão, mesmo que você não consiga identificar qual a alteração!

Não pule etapas! Aprender a normalidade é a base de qualquer bom analista.

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Patologia não é sinônimo de doença!

Isso mesmo, cuidado com o significado das palavras que você usa.

Muito provavelmente você já utilizou os dois termos como sinônimos, seja para não repetir algum termo ou para tentar passar mais seriedade numa apresentação, por exemplo.

Porém, os dois termos têm significados diferentes:

PATOLOGIA:

Especialidade médica que estuda as doenças e as alterações que estas provocam no organismo

Qualquer desvio anatômico e/ou fisiológico, em relação à normalidade, que constitua uma doença ou caracterize determinada doença.

DOENÇA:

Alteração biológica do estado de saúde de um ser (homem, animal etc.), manifestada por um conjunto de sintomas perceptíveis ou não; enfermidade, mal, moléstia.

Por isso, ao invés de utilizar:

“A LMA é uma patologia…”

“Qual patologia vocês estão vendo na foto?”

Utilize:

“A LMA é uma neoplasia…”

“A LMA é uma doença…”

“A foto é indicativa de qual doença?”

LEMBRE-SE: FALAR DIFÍCIL NÃO LHE TORNA ESPECIALISTA

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Não se diferencia blastos só com morfologia

Não confie em quem diz que consegue classificar blastos somente pela morfologia!

Para diagnóstico oncohematológico, sempre devemos correlacionar exames para conclusão do caso clínico.

A imunofenotipagem é capaz de classificar corretamente os blastos e indicar a que linhagem eles pertencem!

Assim, juntamente com a morfologia, anatomia patológica e genética, consegue-se elucidar o diagnóstico do paciente.

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Revistas Científicas importantes para Citometria de Fluxo

Hey, HemoFlowers

Hoje trouxemos 3 revistas científicas muito interessantes para quem quer estar por dentro das novidades em citometria de fluxo.

A primeira delas é a Cytometry part A.

Mais voltada para artigos em pesquisa científica, ela tem fator de impacto 4.355 e está ligada ao ISAC (Internacional Society for Advancement of Cytometry).

Outra revista muito relevante na área é a Cytometry part B.

Ela, por sua vez, traz publicações relevantes na citometria de fluxo para diagnóstico clínico.

Por fim, temos também a Revista Internacional de Hematologia Laboratorial.

Vinculada à Sociedade Internacional de Hematologia Laboratorial (ISLH), a revista traz artigos em diversos temas, incluindo citometria de fluxo.

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